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Presidente da CAA/AL participa da inauguração da videoconferência do Tribunal de Justiça

O presidente de Caixa de Assistência dos Advogados (CAA/AL), da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), Nivaldo Barbosa Júnior, participou nesta quarta-feira (02), da implantação do programa de videoconferências em audiências em Alagoas, que está sendo incorporado pelo Judiciário alagoano. O evento aconteceu na sede do Tribunal de Justiça, no Centro de Maceió.O projeto custou ao Tribunal de Justiça de Alagoas R$ 3 milhões e já vinha acontecendo em caráter experimental. Foram instalados 80 pontos de videoconferência no estado, incluindo 2 no Presídio do Agreste e 3 no Núcleo Ressocializador da Capital, para interrogatório de presos de Maceió. Os equipamentos atendem inicialmente às varas criminais. Até o fim do ano, a estrutura vai ser ampliada para varas cíveis e juizados especiais.Para o presidente da CAA/AL Nivaldo Barbosa Júnior esse é um momento muito importante para o judiciário alagoano e para a advocacia. ?Sem dúvida a implantação das audiências por videoconferências vai dar mais celeridade aos julgamentos, vai evitar que ocorra cancelamento das audiências por falta de transporte, como acontecia algumas vezes, além de ser até mais seguro, em relação aos transportes de presos, que eram bastante arriscado e também mais econômico?, disse.Apesar dos benefícios, a advocacia alagoana estará vigilante para que os direitos dos advogados sejam respeitados. ?Existem muitos benefícios, mas não podemos deixar de ter atenção de como irá ocorrer essas audiências, principalmente no que diz respeito ao advogado ter acesso ao seu cliente antes dela acontecer e sem nenhuma dificuldade dentro dos presídios. A nossa preocupação é que não gere prejuízos para advocacia e estaremos atentos enquanto a isso?, afirmou Nivaldo Barbosa Júnior.Segundo o Tribunal de Justiça, a utilização do sistema é simples. As videoconferências utilizam o Data Center do Tribunal de Justiça, onde é feita toda a gerência e gravação das audiências. Não há risco, portanto, de interceptação, vazamento de informação, ou de perda da gravação.Além do uso em interrogatórios de réus e oitivas de testemunhas, o sistema de videoconferência permitirá, num próximo momento, que os julgamentos colegiados do Tribunal de Justiça sejam feitos eletronicamente.