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Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB Alagoas convoca a sociedade para realização de eleições limpas

Com o objetivo de impedir crimes eleitorais durante os pleitos municipais deste ano, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) convoca todos os cidadãos para que fiscalizem os candidatos, os partidos e as estruturas das campanhas e denunciem eventuais irregularidades ou ilicitudes. Para isso foi montada a Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral (CCCE ? OAB/AL), que tem como presidente o advogado Aldemar Motta Júnior.A Comissão, nomeada há cerca de um mês, já recebeu algumas denúncias que foram encaminhadas para os órgãos de controle e apuração, para adoção das medidas legais cabíveis e, se for o caso, punição dos responsáveis.  As denúncias até agora encaminhadas à CCCE ? OAB/AL foram feitas de forma anônima e tratam de casos que vão desde crimes de compra de voto, Caixa 2 e abusos de poder econômico, religioso ou político.As denúncias podem ser feitas à Comissão através do e-mail [email protected] ou pelo disque corrupção, através dos números 99176-4952 e/ou 3028-2556. As informações referentes às irregularidades ainda podem ser repassadas na sede Histórica da OAB Alagoas, no Centro de Maceió, no horário das 8h às 17 horas.?À medida que as denúncias forem chegando, apuramos as informações e averiguamos a existência de provas para encaminhar aos órgãos competentes. Estamos atuando pelos telefones e e-mail, e com o plantão na sede Histórica. Outra forma de denunciar é através do aplicativo OAB contra o Caixa 2?, informou Aldemar Motta Júnior.Para o presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral, a participação do cidadão neste momento das eleições é muito importante, resguardando assim, que o pleito transcorra de forma regular e nos termos das exigências legais.?Por mais que haja fiscalização, as estruturas, muitas vezes, estão aquém de sua necessidade para conseguir atuar com eficácia. Assim, esse combate deve ser um esforço coletivo de toda a população, para buscar fazer com que a vontade expressa nas urnas seja preservada. Lembrando que o vício da compra de votos, por mais que as pessoas acreditem não as afetar hoje e acharem que estão ganhando, futuramente todos irão sentir as mazelas desse ato. Afinal, a coletividade acaba sofrendo com maus políticos sem depois poder reclamar, pois terá tido responsabilidade por conduzi-los às câmaras municipais e à direção dos municípios de todo o país?, completou.