Início » OAB Alagoas sedia oficina do MPF para capacitar educadores sobre o uso seguro da internet

OAB Alagoas sedia oficina do MPF para capacitar educadores sobre o uso seguro da internet

Contribuir para o uso seguro, consciente e responsável da internet, promovendo a cidadania no mundo digital. Esse foi o objetivo da oficina “Segurança, ética e cidadania na Internet: educando para boas escolhas online”, que o Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) promoveu com o apoio da OAB Alagoas, reunindo educadores da rede pública de ensino. O evento abordou temas como ciberbullying, sexting, aliciamento e crimes de ódio. A atividade integra o projeto “Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas”, que tem como objetivo formar agentes multiplicadores de conscientização digital em instituições de ensino. Ele é desenvolvido pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do MPF em pareceria com a ONG Safernet e com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Alagoas faz parte da segunda etapa do projeto, que já passou por diversos estados da federação. Compuseram a mesa de abertura do evento a presidente da OAB/AL, Fernanda Marinela; a procuradora regional dos Direitos do Cidadão em Alagoas Niedja Kaspary; o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Marcelo Beltrão; e o psicólogo Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet e instrutor da oficina. A presidente da OAB Alagoas, Fernanda Marinela, falou sobre a importância do tema. “Falar de internet é um grande desafio para a sociedade, mães, pais, professores, instituições. Todos nós estamos vivendo um momento em que não sabemos como tratar o novo. Internet é um caminho sem volta, que precisamos aprender a tratar o tema. Algo que não temos muito controle, mas está na nossa casa, no dia a dia, desafiando a todo tempo. Por isso a OAB Alagoas está como parceira dessa ação, para discutir em conjunto, buscando novas alternativas”, colocou. Já procuradora da República Niedja Kaspary ressaltou a importância de orientar crianças e adolescentes sobre o uso ético da Internet. “É necessário educar – com orientação, diálogo e conscientização – para que eles não se tornem vítimas de crimes cibernéticos, mas também para que, futuramente, estas crianças e adolescentes não se tornem os aliciadores”, concluiu abordando a questão da pedofilia. De acordo com Rodrigo Nejm é necessário desmistificar. Abordar o uso seguro da internet não é atribuição exclusiva de professores de informática ou de quem domina a área de tecnologia. “Pesquisas mostram que as crianças convivem cada vez mais cedo com a internet, durante muitas horas diárias, mas elas não dominam as habilidades necessárias para o uso seguro e responsável. Profissionais das diversas áreas devem se familiarizar com o tema para aplicá-lo da melhor forma nas suas instituições”, argumentou. Durante todo o dia, profissionais das redes estadual e municipal receberam dicas e sugestões de como abordar o tema em seus conteúdos programáticos dentro de sala de aula. Eles receberam subsídios para o desenvolvimento de atividades pedagógicas acerca dos desafios para o uso seguro e cidadão da internet. Foi abordado ainda dados técnicos sobre privacidade e segurança, canais de denúncia e uso excessivo da rede. Além disso, foram disponibilizadas aos participantes do evento a cartilha “Diálogo Virtual 2.0: preocupado com o que acontece na Internet? Quer conversar?” – produzida pela SaferNet em cooperação com o MPF e cuja versão digital está disponível no site da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). O evento integra o projeto “Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas”, realizado pelo Ministério Público Federal em parceria com a organização não governamental Safernet e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). **Com assessoria de comunicação do MPF/AL**