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OAB Alagoas acompanha mutirão do INSS para dar andamento a demandas judiciais em atraso

A OAB Alagoas, junto à Comissão de Estudos e Atuação Previdenciária, acompanhou, no último sábado (10) o mutirão realizado pelo INSS em Alagoas com o objetivo de diminuir as demandas judiciais em atraso. Mais de 4,5 mil processos estavam parados no órgão. A presidente da OAB Alagoas, Fernanda Marinela, o presidente da Caixa de Assistência, Nivaldo Barbosa Junior, o presidente da comissão, Flávio Gilberto, e o vice-presidente Jayme Canuto, estiverem presentes no mutirão. Mais de vinte servidores voluntários participaram da iniciativa, que visa diminuir os prejuízos das pendências para os beneficiários. Fernanda Marinela ressaltou a iniciativa do órgão. “Conhecemos as dificuldades do INSS não apenas em Alagoas, mas em todo Brasil, principalmente com a carência de servidores. No entanto, vemos o comprometimento no estado da gerência executiva em dar andamento aos processos para tentar zerar as pendências. Mais um pleito da Ordem atendido após muito diálogos, que são constantes”, disse a presidente da Seccional Alagoana. O presidente da Caixa, Nivaldo Barbosa Junior, também acompanhou o mutirão e falou da importância desse trabalho conjunto da Seccional Alagoana junto ao INSS. “São com esses esforços que as instituições juntas buscam melhorias para a advocacia e sociedade. É fundamental a realização desse mutirão para desafogar os processos que estavam represados”, disse. O mutirão ocorreu na agência Jatiúca e uma segunda etapa está programada para acontecer no dia 24 de março, com número de servidores voluntários dobrado, conforme explicou o gerente executivo em Alagoas, Edgar Barros. “Vários servidores se aposentaram e essa carência acabou afetando diretamente o andamento dos processos. Nossa expectativa é de que com a realização dos mutirões possamos acelerar os trabalhos”, colocou. O presidente da comissão, Flávio Gilberto, reafirmou que está acompanhando de perto todos os problemas que são detectados no órgão e buscando soluções para que atendam as demandas da advocacia e, principalmente dos beneficiários. “Esse aumento em processos parados se deve, segundo repassado pelo órgão, pela grande quantidade de aposentadorias. Já são mais de quatro meses sem que dinheiro seja liberado, tanto para o beneficiário quando para o advogado. Esperamos que o mutirão consiga diminuir essa demanda”, finalizou.