Com auditório lotado. Assim foi aberto o III Congresso Nacional de Direito Sistêmico realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL). Uma vasta programação com temas de extrema importância para toda advocacia e universo jurídico foi apresentada com nomes que são referência estadual e nacional nas áreas abordadas. O evento que ocorreu em dois dias (nessa segunda-feira, 06, e terça-feira, 07) e teve como tema central a ‘Justiça Sistêmica e Pacificação Social’, contou com organização da OAB Alagoas através da Diretoria de Comissões, Comissão de Direito Sistêmico e Escola Superior de Advocacia. Em sua fala, durante a solenidade de abertura do Congresso, que ocorreu na segunda-feira (06), o presidente da Seccional Alagoana, Nivaldo Barbosa, ressaltou que o direito sistêmico é uma evolução necessária para a Justiça. “É uma perspectiva muito mais evoluída de como resolver o conflito entre as pessoas. O direito está sempre evoluindo. É de sua natureza. Ele precisa evoluir e, consequentemente, as formas de solução de conflitos também têm a mesma necessidade. O processo carrega uma carga emocional, uma perspectiva real que as pessoas precisam enxergar”, frisou. Após a abertura, o primeiro dia seguiu com palestras de: Sami Storch, juiz de Direito do TJ/BA, palestrando sobre ‘O Campo do Direito Sistêmico’; Tutmés Airan, desembargador presidente do TJ/AL, abordando a temática ‘Meios Alternativos de Resolução de Conflitos. Por Que?’; Cláudio Lopes, juiz e constelador de Alagoas, falando sobre ‘Projeto Visão Sistêmica na Resolução de Conflitos’; Yulli Rotter, juiz e constelador de Alagoas, com a temática ‘A Eficiência do Uso da Postura Sistêmica em Audiências na 2ª Vara Cível Da Comarca De União Dos Palmares/AL’; Elkio Uheara, promotor De Justiça – MP/MG, abordou ‘A Contribuição da Visão Sistêmica no Âmbito de Atuação Preventiva e Resolutiva do Ministério Público’; Marcelo Pelizzoli, filósofo, constelador, formador em CNV de Pernambuco, com ‘A Cnv, a Justiça e a Visão Sistêmica’; Juliana Batistela, juíza e consteladora de Alagoas, falando sobre ‘Conciliação Sistêmica’; Alda Barros, juíza do Trabalho – TRT 19ª. Região/AL e consteladora, com a temática ‘A Aplicação do Pensamento Sistêmico na Justiça do Trabalho’; Suelena Pacheco, advogada e consteladora, com o tema ‘A Saúde dos Operadores do Direito’; e João Gilberto Rodrigues, advogado e terapeuta Sistêmico do Rio de Janeiro, trabalhando a temática ‘A PNL como Instrumento do Direito Sistêmico na Pacificação Social’. O segundo dia de congresso foi aberto pelo vice-presidente da OAB/AL, Vagner Paes, que voltou a ressaltar a importância da discussão. “Essa é uma marca da OAB Alagoas. Estar sempre atenta as discussões mais atuais e importantes para advocacia e universo jurídico como um todo. Já comemoramos o sucesso de ontem e voltamos com muitas discussões importantes durante todo o dia de hoje”. A programação do dia contou com palestras de Janine Ferro, psicóloga e consteladora de Alagoas, com ‘Constelaçäo Familiar Segundo Bert Hellinger’; Juliana Gomide, psicóloga e consteladora de Alagoas, com ‘Por Que a Constelação Familiar é Eficaz em Todos os Campos Que Atua?’; Ana Carolina Lisboa, advogada e consteladora do RS, com ‘Práticas Sistêmicas Dentro do Escritório de Advocacia’; Fábio Lima, promotor de Justiça de São Paulo, e Vanessa Aufiero juíza de Direito de São Paulo, com ‘Novos Paradigmas Sistêmicos na Justiça, no Poder Público e na Sociedade – Um Olhar Interno para uma Atuação Integrada’; Egberto Penido juiz de São Paulo/SP, com ‘Justiça Restaurativa sua Bússola, sua Âncora, seus Desafios e seu Diálogo com o Direito Sistêmico’; Olívia Fürst, advogada e mediadora do Rio de Janeiro, com ‘Advocacia Colaborativa’; Uli Holtz, mediadora de Sorocaba/SP, com ‘Oferecimento da Postura Sistêmica em Abrigos, Conselhos Tutelares, Fundação Casa, OAB e Faculdades de Direito’; Ylana Jobim, mediadora de Alagoas, com ‘Aplicação aa Visão Sistêmica nos Procedimentos de Mediação e Conciliação em Direito de Família’; Claudia Chaves, procuradora do PR, ‘As Possibilidades de Aplicação do Direito Sistêmico na Área Previdenciária’; Valéria Perez, mediadora de São Paulo/SP, ‘A Mediação Sistêmica no Judiciário e a Postura do Mediador’; Daniela Maranhão, advogada e mediadora de Alagoas, com ‘O Lugar do Advogado na Solução dos Conflitos’; Larissa Leite Gazzaneo, defensora pública, com ‘Defensoria Pública e Direito Sistêmico – Relato de Casos’; Eunice Schlieck, advogada, com ‘A Expansão das Comissões de Direito Sistêmico nas OAB’; Flávia Padilha, advogada e consteladora de Alagoas, com ‘Apresentação do Projeto Voluntário PH Sistêmico – Aplicação das Constelações nas Varas Cível e Criminal da Infância e Juventude’. No encerramento do Congresso houve apresentação dos adolescentes que compõem o projeto PH Sistêmico (Banda Fanfarra Kerigma e Banda Afrodara, da SUMESE/SEPREV-AL).