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Relatos emocionantes marcam audiência pública que debateu a violência obstétrica na OAB-AL

A audiência pública realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), que tratou sobre a violência obstétrica na tarde desta quarta-feira foi marcada pela emoção. O evento, organizado pela Comissão Especial da Mulher, que contou com apoio da Comissão da Mulher Advogada, reuniu mulheres, profissionais da saúde e a advocacia alagoana para debaterem um tema delicado e pouco conhecido. A ação, que aconteceu em alusão ao Mês das Mães, abordou a violência, física ou psicológica, que pode atingir mulheres e bebês no momento do parto. Durante a abertura, o presidente da OAB-AL destacou a importância de trazer o assunto para debate com a sociedade. “Essa questão é de extrema relevância e o alerta já foi ligado sobre esse assunto. Muitas pessoas que convivemos não tem conhecimento sobre o assunto, mas precisamos conscientizar as pessoas de que a violência obstétrica existe e só dessa forma será garantida uma saúde de qualidade para as mulheres”, afirmou. Caroline Leahy, presidente em exercício da Comissão Especial da Mulher e apoiadora da causa da mulher, afirmou a importância do debate e da divulgação do termo violência obstétrica para a sociedade. “Importante destacarmos a tarde grandiosa que vivemos hoje na sede da OAB-AL. Precisamos cada vez mais oportunizar momentos que nos aproximem da sociedade. Ouvir, reduzir a termo e traçarmos meios para que através da nossa provocação, tenhamos uma realidade com mais humanidade e respeito. Hoje, arrecadamos uma grande quantidade de alimentos, que farão parte do projeto Caixa Cidadã. Desta sorte contribuímos para minimizar outra violência que é a fome e a vulnerabilidade social”, destacou. Para a advogada Bruna Sales, membro da Comissão Especial da Mulher, a audiência representa o início de uma nova luta contra mais um tipo de violência praticado contra a mulher. “Esse momento tão chocante, representa o quanto nós mulheres ainda temos que batalhar pelo respeito. O fim desta audiência pública representa o início de uma nova luta travada contra a violência obstétrica”, disse. Uma grande apoiadora desta causa, a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Monique Paiva, o assunto já era de muita relevância e se intensificou com as últimas resoluções acerca da violência obstétrica. “É muito importante que realizemos ações como estas, que trazem tema de extrema relevância para a nossa condição feminina, pois devemos saber os nossos direitos e, acima de tudo, sermos tratadas com humanidade! A violência obstétrica não deve ser tolerada! Ela não é natural. O atendimento ao pré-natal, parto, pós-parto e aborto sempre deve ser tratado com respeito – respeito às leis, ao bem estar da mulher, do bebê e da família!“, concluiu. Também estiveram presentes na audiência, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Ednaldo Maiorano e presidentes de comissões da OAB-AL.