Com a missão de avançar nos diálogos pelo fortalecimento da advocacia, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), Nivaldo Barbosa Jr., esteve reunido, de forma conjunta com representantes da Diretoria de Prerrogativas e de todas as Subseções, com o corregedor-geral de Justiça, Fernando Tourinho. O encontro ocorreu nessa quinta-feira (07), na sede da Corregedoria de Justiça de Alagoas (CGJ/AL). “O objetivo foi dialogar mais uma vez sobre as demandas da advocacia da capital e interior. Avançamos muito, mas ainda encontramos problemas em Varas, Fóruns e Comarcas. São questões de atendimento, como falta de juízes, por exemplo”, explicou Nivaldo Barbosa Jr. O encontrou contou com a participação de representantes das seis Subseções e da Diretoria de Prerrogativas da OAB Alagoas: Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e União dos Palmeiras. Na oportunidade, os representantes da OAB apresentaram as dificuldades que a Advocacia tem enfrentado para dar celeridade a procedimentos na Justiça e solicitaram medidas de intervenção que possam garantir um melhor serviço à sociedade. Eles também elogiaram vários magistrados de Alagoas. De acordo com o presidente da OAB em Alagoas, Nivaldo Barbosa, o encontro teve o objetivo de contribuir com a apresentação de soluções para as dificuldades enfrentadas em algumas unidades judiciárias do Estado. “O objetivo foi trazer algumas demandas, tanto da Capital quanto do interior, relativas à celeridade processual, como também relativas a vácuos de algumas unidades Judiciárias que estão sem magistrados, para que nós possamos fazer uma leitura em conjunto. Há uma evolução, mas sempre há também muito a ser feito e essas reuniões servem exatamente para isso”, disse Nivaldo Barbosa. Sobre as audiências de custódia, Nivaldo Barbosa ressaltou a necessidade de novos ajustes. “Uma das questões abordadas com a Corregedoria é referente às audiências de custódia no interior não ocorrerem aos finais de semana. Então, caso alguém seja preso em uma sexta-feira, ele só irá ser submetido a uma audiência de custódia na terça-feira, o que acaba perdendo objetivo das audiências de custódia”, acrescentou. Teletrabalho Instituída em janeiro deste ano pelo Judiciário alagoano, a modalidade de Teletrabalho é uma das preocupações dos representantes da Ordem. “A OAB tem ressalvas quanto ao teletrabalho. Em um Estado que se tem poucos servidores, você incentivar o teletrabalho é esvaziar a unidade. A Justiça precisa ser vista, precisa ser presente, é fundamental a presença do magistrado e do servidor”, disse. Para o corregedor, ainda é cedo para se ter uma avaliação minuciosa sobre o Teletrabalho. “Estamos em fase de experimento. Nós não temos um posicionamento se a ideia foi boa ou não. O propósito é tentar uma maior produtividade, todavia, só teremos o diagnóstico mais preciso em momento posterior, haja vista que o servidor no Teletrabalho pode estar produzindo muito e outro, talvez não, sendo prematura uma avaliação agora”, finalizou o corregedor Fernando Tourinho. *Com informações da Ascom CGJ-AL*
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