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COVID-19: OAB Alagoas integra grupo de enfrentamento à violência contra a mulher e números durante confinamento serão acompanhados

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), através da Comissão Especial da Mulher, formou, com representantes da Patrulha Maria da Penha, Defensoria Pública, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH) e Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CEDIM), um grupo de lideranças no enfrentamento à violência contra a mulher. Os números durante o isolamento social imposto pela COVID-19 serão acompanhados. O programa ‘Tem Saída’ também esteve em pauta. Como uma das primeiras ações, o grupo dialogou com a delegacia especializada. “Estive, acompanhada da presidente do CEDIM, Olga Miranda, dialogando com a delegada responsável pela Delegacia da Mulher, localizada no Centro de Maceió, Paula Mercês. Analisamos os números para chegar a um diagnóstico sobre os casos de violência contra a mulher. Segundo balanço da delegacia, a confecção de boletins de ocorrência e solicitações de medidas protetivas diminuíram. Não podemos, no entanto, apontar se as agressões diminuíram, ou se as vítimas não estão denunciando em decorrência do isolamento social como medida de prevenção contra o novo coronavírus”, explicou a presidente da Comissão Especial da Mulher, Caroline Leahy. As Delegacias da Mulher continua funcionando e em atendimento às mulheres vítimas de agressão. “Desde já informamos que as delegacias estão de portas abertas para atendimento. Evitando apenas situações que podem ser relatadas através da delegacia interativa. Na oportunidade, acompanhamos uma mulher em situação de violência , dando todo suporte legal e orientando em relação à medida protetiva , com desdobramentos através da defensora Daniela Times do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar”, ressaltou a presidente da Comissão. Na ação também ocorreu a divulgação do programa ‘Tem Saída’ com distribuição de material de orientação. O grupo seguirá acompanhando os números e atendimentos em aspecto amplo. “As mulheres em situação de violência precisam saber que não estão sozinhas. É um período complicado, onde pedimos o total isolamento social como medida preventiva para achatar a curva de transmissão da COVID-19, mas fazemos parte daqueles que não podem parar. Nosso trabalho é de extrema importância no combate a outro mal. É um trabalho também para salvar vidas. Diante dessa missão, nos cercamos de toda a cautela. Dividimos o grupo para realização de diversas ações, evitando aglomerações e utilizamos álcool em gel 70% e máscaras”, finalizou Caroline Leahy.