OAB Alagoas integra cartilha “Sou do bem, digo não à corrupção” do Ministério Público Estadual para conscientizar sobre atos corriqueiros de corrupção

A OAB Alagoas integra a cartilha “Sou do bem, digo não à corrupção” como apoiadora do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL). A cartilha, que possui formato digital e impresso, tem como objetivo a promoção da conscientização da população em geral sobre atos corriqueiros, que, por vezes, são naturalizados na sociedade, mas podem ser classificados como crime de corrupção ou de improbidade administrativa. O material será distribuído com a Secretaria Estadual de Educação, para alcançar os jovens em idade escolar. “A Comissão de Fortalecimento do Controle Social entende que à corrupção é mal que prejudica todo o serviço público, devendo haver um forte controle social para que seja combatida. É preciso frisar que a corrupção impede o êxito das políticas públicas existentes em prol da sociedade, além de inviabilizar a criação de novas políticas públicas. A OAB Alagoas e o Ministério Público são elos da sociedade para a manutenção da probidade administrativa, sendo cada vez mais necessário reforçar valores como a honestidade, não deixando de considerar máculas as atitudes corriqueiras de corrupção”, destacou a presidente da Comissão da Seccional alagoana, Cosmélia Fôlha. A cartilha tem como coordenadores os promotores de justiça Stela Valéria Cavalcanti e Jamyl Gonçalves Barbosa, respectivamente das 17ª e 21ª Promotorias de Justiça da Capital. “Nos jornais, nas revistas, nas redes sociais, em todos os meios de comunicação, o termo corrupção atrai a atenção e rende as mais variadas opiniões e debates. Essa revolta da sociedade, diante de casos de corrupção, nos fez pensar em uma forma de como o MPE, junto com outras instituições como a OAB, poderiam contribuir para fazer com que esse mal chegasse de forma mais leve, mais lúdica, para educar nossos jovens, contribuindo no combate das pequenas corrupções. É para que as crianças entendam que o simples fato de contar uma mentira, colar em uma prova, tirar uma carteirinha falsificada, vender ou trocar o voto no caso dos adolescentes, não devolver um troco errado, tudo são práticas erradas, ilegais, e que as pessoas precisam pensar para combater. Começa com um ato mais simples, se naturaliza, e se o outro faz eu também posso fazer. Criticamos os governantes, mas será que o erro está apenas no outro? Precisamos exigir atitudes éticas dos gestores públicos, mas também de refletir sobre o nosso próprio comportamento. Foi a partir disso que pensamos e construímos a cartilha. Essa parceria com a OAB Alagoas é de extrema importância, já que soma ao suporte e amplia a divulgação”, explicou Stela Valéria. O “Sou do bem, digo não à corrupção” terá execução de oito meses, de modo que, durante esse tempo, o projeto consiga mostrar esses atos de corrupção naturalizados, inclusive explicando a legislação que fala sobre a sua criminalização, tudo isso por meio da cartilha colorida e ilustrada que será disseminada tanto nas redes sociais quanto nas unidades públicas de ensino. A cartilha informará, ainda, as maneiras de levar a prática de atos de corrupção à ciência dos órgãos competentes e, especialmente, do Ministério Público.