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OAB realiza desagravo público em favor da advogada Maricélia Schlemper, vítima de ataque no Fórum de Maceió

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A tarde do dia 9 de março ficará marcada na história da advocacia brasileira. Um pouco antes do início de uma audiência, a advogada Maricélia Schlemper foi vítima de um atentado. O episódio de violência acabou tirando a vida de José Benedito Alves de Carvalho, esposo de Maricélia e bacharel em Direito. Pela Maricélia, pelo “Bill” e por toda a advocacia em defesa das prerrogativas, a Ordem dos Advogados do Brasil vai realizar na próxima segunda-feira (30), às 9h, o desagravo público em favor da advogada em frente ao Fórum do Barro Duro, em Maceió.

O crime representa um ataque à advocacia e ao direito das mulheres. A advogada, durante exercício da profissão, teve sua vida colocada em risco e sofreu uma perda inestimável. O presidente da OAB-AL, Nivaldo Barbosa Jr., reafirmou a importância do desagravo público em favor da advogada.

“O que Maricélia viveu, em razão do exercício da advocacia, foi um verdadeiro ataque, onde ela poderia ter perdido a vida. O crime resultou na morte de seu esposo, que agiu de forma heróica. Uma perda inestimável para Maricélia. A Ordem enxerga como um ataque à advocacia, ao direito feminino e à Justiça. O desagravo público é uma forma de mostrar que toda a advocacia está unida contra esse e qualquer tipo de atentado que viole as prerrogativas, os nossos direitos. O caso não foi e não será esquecido”, afirmou Barbosa Jr.

O requerimento para a realização do desagravo foi realizado pelo presidente da OAB Alagoas, durante uma Sessão Virtual Extraordinária do Conselho Pleno da OAB Nacional, no dia 16 de março. O documento também foi assinado pela Diretoria de Prerrogativas da OAB-AL e pela conselheira federal por Alagoas, Fernanda Marinela, que também participou da sessão.

“Estamos falando sobre a questão de segurança do Poder Judiciário Brasileiro. No Fórum, a segurança local não foi suficiente para evitar o crime. Além disso, outra preocupação é sobre o respeito à liberdade do exercício profissional. Segurança no exercício profissional é uma função constitucional. Precisamos da nossa instituição cada vez mais forte. Fica aqui meu desagravo, meus sentimentos e apoio à advocacia alagoana e brasileira”, pontuou Fernanda Marinela.