O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), Nivaldo Barbosa Jr., e a conselheira federal, Fernanda Marinela, receberam nesta quinta o secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Valter Shuenquener, e o secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes. Na visita de cortesia, foi debatido o novo programa Justiça 4.0, além de outras demandas da advocacia alagoana.
De acordo com o presidente Nivaldo Barbosa Jr, a OAB Alagoas estará à disposição do CNJ para auxiliar no fortalecimento do programa Justiça 4.0, além de também contribuir para criar ferramentas que ajudem na valorização das prerrogativas da advocacia.

“O Justiça 4.0 deve surgir para contribuir com a celeridade processual em todo o país. A OAB Alagoas está disposta a auxiliar o CNJ na implantação da ferramenta no estado, assim como contribuir com melhorias que visem, principalmente, a valorização da advocacia. Afinal toda ferramenta de tecnologia deve servir ao jurisdicionado e aos operadores do Direito, de forma prática e eficiente, garantindo as prerrogativas e o devido processo legal”, explicou.
O Justiça 4.0 é uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho da Justiça Federal (CJF) e o PNUD. Ele promove o desenvolvimento de tecnologias e automação na gestão administrativa e de dados processuais do Poder Judiciário brasileiro, visando à eficiência e ampliação do acesso à Justiça.

Segundo o secretário-geral do CNJ, Valter Shuenquener, o programa visa aumentar as possibilidades de acesso à Justiça e também posicioná-la no centro do desenvolvimento sustentável. Ele também apresentou o modelo de atendimento dos Balcões Virtuais e do Juízo 100% digital.
“O Justiça 4.0 é uma plataforma que será útil para alcançar os mais excluídos, criar condições para a prosperidade compartilhada e promover a paz e a inclusão. Além desta, um amplo espectro de ações transformará o Judiciário e terá impacto na prestação jurisdicional e na sociedade nos próximos 20 anos. São políticas judiciárias nacionais, que vão permitir aos tribunais a gestão de dados e administrativa de suas unidades judiciárias”, explicou.

Segundo a conselheira federal e também conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Fernanda Marinela, durante a reunião também foram debatidos pontos importantes em defesa das prerrogativas. Entre eles, o retorno dos atendimentos presenciais no Poder Judiciário e celeridade processual.
“As prerrogativas serão sempre nossa pauta principal. Estas ferramentas chegam para auxiliar na atuação da advocacia brasileira, mas também precisamos destacar outros pontos importantes. O CNJ sempre foi solícito às nossas demandas e compreende a importância de adequações para o bom e amplo funcionamento do judiciário”, concluiu.