A campanha ?Agora Chega de Carga Tributária: Não à CPMF!?, formada pela OAB e mais uma centena de entidades representantes de trabalhadores e empresários, apresenta 10 propostas para que o Estado cumpra seu papel de gerar saúde, educação, segurança e justiça de qualidade sem aumentar a já exaustiva carga tributária.Nos próximos dias, cada proposta será analisada separadamente, todas com a análise do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.A primeira écombater publicamente qualquer tentativa de aumento de tributos, principalmente a recriação da CPMF.Lamachia tem repetido em seus pronunciamentos desde seu discurso de posse que tentar recriar o imposto sobre movimentações financeiras é ?uma sanha tributária sem limites?.?Pobre cidadão, chamado para pagar a conta novamente. A sociedade não pode aceitar mais um tarifaço. O governo não pode ir, a qualquer momento de crise, colocar a mão no bolso do cidadão. Não aceitamos soluções simplistas para resolver problemas que não foram criados por nós?, entende o presidente.CargaEm 2016, os impostos sobre renda e propriedade e o próprio Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) subiram em vários estados. No caso do IPVA (sobre veículos), a alíquota subiu em 12 estados, mais o Distrito Federal, e do imposto sobre herança e doações ? conhecido como ITCMD ? que subiu em 10 estados e no DF.O ICMS, por exemplo, é cobrado sobre tudo o que se consome no país ? de produtos e serviços essenciais, como a energia elétrica e telecomunicações, aos mais supérfluos, como cosméticos, bebidas alcoólicas e cigarro. Gera o chamado efeito cascata, já que incide sobre todas as etapas de produção e comercialização até chegar ao consumidor.A carga tributária no país ? a soma de todos os impostos pagos pelos cidadãos e empresas em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB) ? segue há anos acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e de diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Isso porque o Brasil tem uma carga maior de impostos indiretos, ou seja, embutidos nos produtos ou serviços.Participe da campanha e compartilhe nas redes sociais a hashtag #NãoàCPMF.