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Presidente da OAB Alagoas participa de evento do CNJ que discute eficiência do Poder Judiciário

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), Fernanda Marinela, participou nesta segunda-feira (30) da abertura do projeto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) referente ao Diagnóstico para Eficiência do Poder Judiciário. O projeto, que foi aderido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), tem como objetivo melhorar os indicadores de desempenho dos tribunais de pequeno porte.A proposta é identificar dificuldades que prejudicam o funcionamento da corte e compartilhar estratégias de gestão para melhorar o desempenho do tribunal, de acordo com os indicadores do anuário estatístico do CNJ, Justiça em Números.Para a presidente da Ordem, esse é mais um importante projeto desenvolvido pelo CNJ no Brasil. Ela ainda ressaltou que apesar dos inúmeros avanços que o Judiciário Alagoano conquistou ainda são necessários novos passos que visem uma maior atuação em projetos sociais e numa aproximação com a sociedade.?A Ordem vem participando de todos esses momentos. Este projeto do CNJ é importante para advocacia, para magistratura e demais operadores e direito, mas principalmente para a sociedade, trazendo melhores resultados para os jurisdicionados. O Conselho Nacional de Justiça desenvolve trabalho importante desde sua criação, vive nesta gestão momento especial. Mais que avaliar números, o CNJ tenta se aproximar dos tribunais, das demandas dos operadores do direito, para ouvir as necessidades, os problemas e buscar soluções. Que este seja mais um passo para trazer avanços para toda a justiça brasileira?, colocou Marinela.O conselheiro José Norberto Lopes Campelo, idealizador do projeto, explicou aos desembargadores e juízes como o projeto pode auxiliar na gestão estratégica. Em seguida, foi realizada uma videoconferência entre magistrados de Alagoas e servidores dos departamentos de Gestão Estratégica (DGE) e de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, que estavam em Brasília e explicaram como são avaliados os dados coletados pela Justiça em Números e pelo Índice de Produtividade Comparada (IPC JUS).O conselheiro Noberto Campelo destacou que um dos objetivos do CNJ é criar um padrão único de Justiça. ?Não há justificativa para que um determinado estado esteja funcionando muito bem e em outros estados não. Não há porque haver tantas diferenças entre os diversos tribunais estaduais e segmentos do Poder Judiciário. É dever do país empregar à sociedade um padrão de Justiça com excelência única e não ter diversos tipos de qualidade.??O intuito desse projeto é também possibilitar que os juízes dialoguem mais com as direções de seus tribunais. De repente o juiz chega com uma ideia brilhante para uma interação maior do primeiro com o segundo grau?, explicou Noberto Campelo.Já o presidente do TJ, Washington Luiz Damasceno Freitas, destacou a importância do auxílio do CNJ e a necessidade de fazer uma avaliação mais precisa do que o Judiciário de Alagoas vem desenvolvendo e apontar o que está dando certo e o que deve ser melhorado.?Estamos fazendo efetivamente um diagnóstico dos nossos números e do que precisamos progredir, vendo as recomendações do CNJ em face da legislação vigente e atual sobre a matéria. Às vezes podemos entender daqui que estamos em um caminho acertado e talvez não estejamos ou imaginamos que em certa esfera estamos atrasados e os números demonstram o contrário. Então essa avaliação e atualização acerca do nosso desempenho é muito importante?, disse o presidente Washington Luiz.