Após uma reunião através de videoconferência realizada no início da semana com o Procon Alagoas e dirigentes de bancos, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), Nivaldo Barbosa Jr., voltou a se reunir com o grupo para debater a situação da superlotação em agências bancárias. Desta vez, nessa quinta-feira (16), a reunião também contou com a participação da presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira. Nivaldo Barbosa Jr., presidente da OAB-AL, ressaltou a necessidade da participação da AMA para afinar estratégias em conjunto com os municípios alagoanos. “Este momento é complicado para os bancos e para a população, que está se aglomerando nas instituições bancárias. Os bancos estão com apenas 30% dos funcionários trabalhando e as demandas estão maiores devido aos pagamentos de benefícios. Sentimos a necessidade de juntar esforços para organizar essas filas e evitar a aglomeração de pessoas”, ressaltou. De acordo com Pauline Pereira, presidente da AMA, 70 municípios possuem guardas estruturadas para auxiliar nessa demanda. Nos demais municípios, a sugestão da presidente é utilizar os funcionários das prefeituras que não estão em home office para auxiliar na organização e monitorar as filas. Barbosa Jr. também solicitou ao Exército envolver Tiro de Guerra nas cidades que possuem. Além disso, foram sugeridas questões como a implantação de tendas na porta; o bloqueio do acesso de carro nas lotéricas e agências bancárias; aumentar o tempo dos autoatendimentos disponíveis para a população e propor às prefeituras o pagamento de folhas escalonado. Para os bancos, o presidente fez diversas recomendações, como por exemplo que a Guarda Municipal esteja à disposição para conter eventuais tumultos em filas formadas nas mediações das agências e que os bancos devem continuar implementando campanhas informativas claras e eficientes para evitar o deslocamento desnecessário, bem como potencializar o serviço de telemarketing para sanar dúvidas. “Estamos acompanhando essa situação, pois expõe grande parte da sociedade. Fizemos observações e recomendações aos bancos, e estamos diariamente em contato com os envolvidos através de grupo no Whatsapp”, salientou o presidente.