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OAB-AL encaminha ofício à SMTT solicitando a construção de ciclovias em Maceió

A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) por meio da Comissão de Transporte e Trânsito, encaminhou um ofício à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió, solicitando viabilização de construção de novas ciclovias na capital como medidas de evitar aglomerações nos transportes públicos e, também, melhorar a mobilidade urbana na cidade. De acordo com o documento, assinado pelo presidente da OAB-AL Nivaldo Barbosa Jr., nas grandes cidades européias e em São Paulo, a adoção de medidas de combate ao coronavírus incluíram a construção de ciclovias, o que evitou aglomerações nos transportes públicos para aquelas pessoas que necessitavam sair de casa durante o isolamento social. “Cidades como Milão, Paris, e Berlim já aderiram à criação de mais ciclovias pelas cidades, e comprovadamente conseguiram diminuir os índices de aglomerações, com a consequente redução do contágio das pessoas pelo coronavírus. Do que se constata, ainda, em São Paulo e no Reino Unido há projetos para a criação de tais ciclovias, pois, por se tratar de uma política pública que abrange vários setores, como o de mobilidade urbana, e política sanitária, estão sendo analisados com maior atenção”, descreve o presidente em documento encaminhado à SMTT. Uma das sugestões apontadas pelo documento é a criação de uma ciclovia no canteiro central da Avenida Fernandes Lima, a principal da cidade, onde milhares de trabalhadores utilizam o transporte público para se deslocarem para seus respectivos trabalhos. “Nota-se que a Avenida possui canteiro central, que possui especificações adequadas para a criação de ciclovia bidirecional, pelo que apenas necessitam de 2,5 metros de largura, sendo que o referido canteiro possui aproximadamente 8 metros de largura. A criação da ciclovia bidirecional por toda extensão da Avenida Fernandes Lima terá repercussões demais positivas, uma vez que trará inúmeros benefícios para a administração pública, no sentido da prevenção e economia de recursos públicos que poderiam, inclusive, ser injetados na área da saúde”, afirma o presidente da comissão, Thiago Rodrigues.