A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), por meio da Subseção de Arapiraca, participou de uma inspeção nessa quarta-feira (21), no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. A visita aconteceu a convite da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social e contou com a participação da Defensoria Pública é de uma comitiva do deputado Federal, Paulão. A Subseção de Arapiraca esteve representada pelo vice-presidente, Ivens Queiroz, e pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, Márcio Alberto De acordo com Ivens Queiroz, a inspeção é um desdobramento da reunião realizada na última segunda-feira (19), que tratou do retorno gradual das visitas aos presídios em Maceió e no Agreste. “Foi importante realizarmos essa visita porque vimos de perto que o Presídio tem tomado todas as medidas de segurança sanitária para evitar a disseminação do coronavírus. Com o avanço da fase em todo o estado e com o baixo índice de contágio, não justificaria a permanência da restrição. Conseguimos mais essa vitória após o anúncio do governador”, disse. Para o presidente da Subseção, Daniel Fernandes, o anúncio feito pelo governador Renan Filho, autorizando a retomada das visitas é uma conquista da OAB devido às reuniões que vinham acontecendo com frequência com o secretário Marcos Sérgio. “O presidente Nivaldo Barbosa Jr. já vinha dialogando com a Seris para que o retorno pudesse acontecer de forma gradual e segura. Hoje o governador anuncia o avanço de fase. Um trabalho conjunto que teve como iniciativa da Ordem”, concluiu. Já há um prazo para a retomada das visitas, mas enquanto isso não ocorre, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Subseção de Arapiraca, Márcio Alberto, destacou outro compromisso do governo, por meio da Seris. “Se tudo caminhar como o que foi anunciado, até o próximo dia 15 temos o retorno das visitas presenciais, mas enquanto isso não acontece, a Seris se comprometeu a iniciar de imediato a comunicação por meio de vídeos entre familiares e reeducandos. Algo que já vinha sendo adotado em outros presídios, chega também ao do Agreste. Isso minimiza um pouco o clima entre os reeducandos que estavam há cerca de 8 meses sem contato com familiares”.